O filme foi indicado a três Globos de Ouro, tendo vencido por Melhor Roteiro, e cinco Oscars, e venceu também na categoria Melhor Roteiro.
"Todo mundo que se apaixona é louco. Apaixonar-se é uma loucura." - Amy
A atuação cativante de Joaquin Phoenix faz você ter vontade de abraçar Theodore forte o suficiente para que toda tristeza fuja de seu corpo. Em um mundo de alta tecnologia e após um divórcio, é mais fácil para ele namorar um sistema operacional (e ele não esconde o relacionamento de ninguém) do que se conectar com outras pessoas. Em diversos momentos a câmera foca no rosto do ator por um bom tempo, até mesmo porque a grande maioria das cenas acontecem entre ele e a voz de Scarlett Johansson, e você consegue sentir tudo que o personagem está sentindo instantaneamente, sem se tornar algo cansativo.
Um detalhe que me chamou atenção nesse mundo de alta tecnologia do filme é que ninguém percebe que ele (aparentemente) está falando sozinho nas ruas, no trem, no trabalho, e a maioria das pessoas aceita bem o seu relacionamento com um "computador", exceto por sua ex-esposa, Catherine. Seria uma predição do futuro?
Theodore: "Você [a gente] sempre vai desapontar alguém..."
Amy: "Exatamente. Então que se f*da!"
"Eu só queria que você soubesse que sempre haverá uma parte de você em mim, e eu sou grato por isso. Quem quer que você venha se tornar e aonde estiver no mundo, estarei lhe mandando o meu amor. Você é minha amiga para sempre."
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Duração: 2h6min
Minha nota: 9,8/10
Gênero: comédia, ficção científica, romance, drama