Reign

Quatro incríveis temporadas de romances, traições, disputas de poder, reviravoltas de tirar o fôlego, excelentes atuações (em maioria), tragédias, personagens cativantes e uma boa dose de misticismo. Reign me conquistou rapidamente, tornando-se uma de minhas séries preferidas, e o cancelamento dela me deixou muito triste. Infelizmente, a audiência caiu muito e a emissora teve que cancelar. 
 Tendo como atriz principal Adelaide Kane, interpretando Mary Stuart, rainha da Escócia (de 1542 a 1567), a série gira em torno do seu reinado, mostrando como era difícil ser uma mulher no poder naquela época (e também os problemas que outras mulheres enfrentavam), as escolhas que precisava fazer pensando em seu povo, a vida que Mary levava dentro e fora do castelo. 

Jenessa Grant (Lady Aylee), Celina Sinden (Lady Greer), Anna Popplewell (Lady Lola), Caitlin Stasey (Lady Kenna) e Adelaide Kane (Rainha Mary Stuart da Escócia). Primeira temporada.

 Desde muito jovem, Mary foi prometida em casamento a Francis II (interpretado por Toby Regbo), príncipe francês e filho mais velho de Catherine de Medici (Megan Follows) e do rei Henry II of France (Alan Van Sprang), sendo assim, descendente direto ao trono da França. Interessados também em possuir a coroa inglesa, Mary está constantemente em disputa com sua prima Elizabeth Tudor (Rachel Skarsten), rainha da Inglaterra.
 Outros filhos de Catherine e Henry II também estão na série, tornando as coisas mais interessantes, juntamente com Narcisse, antagonista, manipulador, inteligente e, acreditem, vocês vão odiá-lo em alguns momentos e torcer para que ele continue na série até o fim em outros.

 Recomendo muito Reign e aconselho a quem for começar a assistir que preste muita atenção nos detalhes, porque a trama é cheia deles e se você se distrair muito, pode não entender muita coisa. 

 SPOILERS:

 Sendo sincera, não sei o que foi mais difícil para a rainha da Escócia durante a série: governar um país sofrendo constantes ameaças ao seu trono ou lidar com a perda de tantas pessoas que amava. 
 Devido ao cancelamento da série, alguns personagens não tiveram um desfecho adequado para as situações em que se encontravam no final da quarta temporada. =/ 

O Oráculo

Postagem livre de spoilers!

"A extraordinária história de uma garota cujas ações podem salvar ou destruir uma antiga civilização. Escrito de modo convincente, com uma abertura chocante que leva a um surpreendente clímax." - Júri do Whitbread Children's Book, 2003.

 Livro número um da trilogia da autora britânica Catherine Fisher (não confundam com Carrie), publicado em 2003. Tem como personagens principais Mirany, uma jovem inexperiente que é incumbida de um cargo muito importante, Seth, um escriba, e Oblek, um músico nada convencional. O narrador desenvolve a trama a partir dos pontos de vista de Mirany e Seth, que se passa em Civilizações Antigas, em uma mistura das culturas grega e egípcia. 
 Além de ser interessante por se passar entre um povo muito diferente e arcaico, também conta com belos textos em prosa precedendo alguns capítulos:

Página 121

Página 9

Página 233

O desenvolvimento da personagem principal foi um dos pontos mais interessantes do livro para mim, apesar de ser um pouco clichê. Não aconteceu de uma hora para outra e sem motivos ou simplesmente porque Mirany quis assim. 

O começo do livro não me chamou muita atenção, mas não desisti dele e continuei a leitura, mergulhando mais e mais no enredo conforme as páginas passavam, me apaixonando e me surpreendendo com alguns personagens.