sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Sol da Meia-Noite

 Eu sei, eu sei... O livro saiu em 2020, eu tô bem atrasada pra essa postagem, mas eu só terminei de ler hoje! Depois de várias pausas, algumas delas beeem prolongadas, finalmente terminei a leitura da versão do Edward Cullen dos acontecimentos de Crepúsculo, primeiro livro da saga homônima. As pausas significam que eu não gostei? Continue lendo para saber...


(Foto disponibilizada pela Amazon para clientes)


Ficha Técnica: 

Título: Sol da Meia-Noite

Autora: Stephenie Meyer

Personagem principal: Edward Cullen

Data do primeiro lançamento: 04/08/2020

Número de páginas: 736

Editora (Brasil): Intrínseca


 Preciso começar dizendo que foi uma leitura mais interessante do que eu imaginava. Eu já vi o primeiro filme várias vezes e li Crepúsculo umas três, talvez, e mesmo relendo os mesmos acontecimentos junto com outros, em que a Bella não está presente, tem muita coisa nova. O Edward pensa pra caramba! 


 "Eu andara tão cansado, tão farto do mundo, como se tivesse experimentado todas as emoções que poderiam ser sentidas. Que tolo eu fui. Mal havia tomado um gole do que a vida tinha para me oferecer. Só agora estava ciente de tudo o que perdi e do quanto ainda precisava aprender." (Trecho do livro)


 A narrativa trouxe mais da vida do Edward antes de conhecer a Bella, e muito mais sobre os Cullen. Com a habilidade de ler mentes, exceto a de sua amada, os outros personagens acabaram ficando mais "transparentes". Uma parte que me deixou bem surpresa foi descobrir que o Edward não estava parado na frente do Volvo (carro dele) depois da aula, só para esperar os seus irmãos para irem embora, ele parou lá, cheio de pose, para atrair a atenção de Bella. Eu também não havia percebido pela narração da Bella o quanto Jessica é invejosa e falsa. 


 "E, como um tolo, recaí no meu padrão imaturo de tentar ser engraçado." (Trecho do livro). Eu te entendo, Edward!


 Através da visão dele, também é possível perceber muito mais sobre Isabella Swan, porque quando ela é a narradora, a enxergamos de uma forma limitada, com a visão dela. Eu parabenizo a autora pelo trabalhão que com certeza teve escrevendo esse livro. Trabalhar com mais de um narrador, principalmente se suas personalidades divergem, é um desafio. 


 "Eu sabia que tinha uma capacidade inacreditável de arruinar até os melhores momentos com minhas dúvidas malditas e reflexões intermináveis." (Trecho do livro). Parece que vampiros também sofrem com ansiedade. 


 Um ponto negativo para mim foi algo que eu já esperava, pois é característico da escrita da Stephenie: excesso de detalhes em alguns momentos. Em certos capítulos, o livro foi enfadonho, porque inúmeras páginas trazem pensamentos e acontecimentos desinteressantes que se prolongam, como quando os Cullen estão levando Bella para um hospital em Phoenix, após o ataque do vampiro James. Muitos leitores adoram esse tipo de abundância de detalhes, mas eu, não. Gosto de descrições na medida. A não ser, óbvio, que se faça realmente necessário para o claro entendimento de algum personagem, local ou situação. 


 "Estar sentado ao seu lado era como estar perto de uma lâmpada de aquecimento. Eu sentia a temperatura do meu corpo aumentando um pouco." (Trecho do livro)


 No final, é possível entender muito melhor as motivações do Edward para abandonar a Bella em Lua Nova. Também vemos de uma forma mais violenta os ataques de James à Bella, quando temos acesso a momentos em que ela não estava em plena consciência, e é possível ter maior dimensão do quanto ela se machucou, porque a mesma esteve inconsciente por dias, e Edward esteve ao lado dela no hospital o tempo inteiro.


 "Será que algum dia eu deixaria de me sentir tão eufórico por ser a pessoa a quem ela dizia sim?" (Trecho do livro) 


 Para finalizar, digo que recomendo, sim, o livro. Demorei muito para terminar por conta de outras leituras, afazeres meus e porque fazia pausas nesses momentos que eu comentei que a leitura se tornava maçante. Entretanto, para os fãs da saga, Sol da Meia-Noite é um grande, em mais de um sentido, presente. 

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Sabrina Carpenter

Quem é Sabrina Carpenter?

foto da turnê emails i can't send, divulgada no instagram sabrinacarpenter

Cantora, atriz, dançarina, compositora e produtora nascida nos Estados Unidos em 1999. Aos 24 anos, Sabrina já tem 5 álbuns lançados: Eyes Wide Open (2015), Evolution (2016), Singular: Act I (2018), Singular: Act II (2019), Emails I Can't Send (2022). Seus álbuns incluem diferentes gêneros, como pop, pop-dance, hip hop, country e R&B.


Você já deve ter ouvido falar dela pela treta Olivia Rodrigo x Joshua Bassett x Sabrina Carpenter. Até onde sabemos, Joshua e Olivia, que trabalhavam juntos em uma série da Disney, tiveram um relacionamento que não chegou a ser um namoro sério. Algum tempo depois, solteiro, Joshua se relacionou com Sabrina, mas Olivia ainda gostava dele, e seu primeiro álbum conta com várias canções sobre sua decepção amorosa e os ciúmes que sentiu de Carpenter. 
Na canção "because i liked a boy", Sabrina fala um pouco sobre as consequências de se envolver com Joshua e despertar sentimentos ruins em Olivia, que fez muito sucesso com o hit "drivers license": 
"Agora eu sou uma destruidora de lares, eu sou uma vadia
Recebi ameaças de morte suficientes para preencher um caminhão
Me diga quem eu sou, parece que não tenho escolha
Tudo porque eu gostei
Eu sou o assunto principal na sua língua
Eu sou a fura-olho que anda por aí roubando dos mais novos 
Me diga quem eu sou, parece que não tenho escolha
Tudo porque gostei de um garoto".
Obs: Olivia menciona em uma canção que "a loira" é bem mais velha do que ela, o que se encaixa com o "roubando dos mais novos". 

foto da turnê emails i can't send, divulgada no instagram sabrinacarpenter

Sabrina costumava atuar na Disney, já atuou na Netflix e em musicais da Broadway. Em 2017, foi o show de abertura da turnê Dangerous Woman, de Ariana Grande. 

Minhas músicas preferidas da loirinha:

Feather

bet u wanna

Nonsense

Read your mind

because i liked a boy

Sue Me

Sabrina vem ao Brasil com sua turnê "emails i can't send" para se apresentar no Rio de Janeiro dia 28/05 e em São Paulo no dia 04/07.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Esposa de Aluguel (2022)

 O filme brasileiro "Esposa de Aluguel" foi lançado na Netflix em outubro de 2022, sendo estrelado por Caio Castro e Thati Lopes. A comédia romântica foi dirigida por Cris D'Amato, tem 1h47 de duração e é recomendada para maiores de 12 anos. Participações especiais: Danielle Winits e Bruna Louise.

Foto: Divulgação Netflix

 Luiz (Caio Castro) é um solteirão convicto que não acredita no amor romântico e não passa mais do que 3 meses com suas ficantes, escolhendo ser sincero com elas a respeito disso. Sua mãe, Carlota (Patricya Travassos), entretanto, sonha com o dia em que seu filho irá se casar. Quando recebe do médico a notícia de que só tem mais 6 meses de vida, pede ao filho que arrume uma noiva, do contrário, ele seria retirado do testamento. 

Foto: Divulgação Netflix


 Para satisfazer o último desejo de sua mãe e continuar livre, Luiz contrata Lina (Thati Lopes), atriz de teatro com experiência em ser esposa de aluguel, para enganar a família. Contudo, sua irmã Maria Inês (Mariana Xavier), ciumenta e invejosa, não facilita a vida de Luiz, que fica paranoico com as perguntas e perseguições da irmã. 

 Em meio às encenações, a vida de Luiz vai mudando sem que ele perceba de cara, a carreira de Lina ganha estabilidade e ela não demora a se dar conta de que está se apaixonando pelo rapaz.

Foto: Divulgação Netflix

Comentários meus:

 É um clichê gostoso de assistir, com atuações naturais e cativantes. É engraçado sem ser exagerado ou forçado, e me prendeu do início ao fim. O longa tem também muitas alusões ao teatro, que de cara me conquistaram, porque sou aluna de teatro.

 As referências a estereótipos e memes atuais talvez causem estranhamento a algumas pessoas, mas acredito que não atrapalhem no entendimento geral do filme. 

Nota: 9/10.

Link para o trailer: Trailer Esposa de Aluguel

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Eu Nunca...

 Eu Nunca... fiz um post sobre Eu Nunca!
 Recado: contém um pouco de spoilers. 💋

Foto: Divulgação Netflix

 Desde 2020, a série de comédia adolescente da Netflix, "Eu Nunca..." do original "Never Have I Ever...", vem atraindo públicos de várias idades e do mundo todo. A protagonista, Devi Vishwakumar (Maitreyi Ramakrishnan), uma garota indiana de 16 anos que mora nos Estados Unidos, busca superar o trauma pela morte de seu pai enquanto lida com a vida no ensino médio e as dificuldades em seu relacionamento familiar com sua mãe rigorosa, a doutora Nalini Vishwakumar (Poorna Jagannathan). Suas melhores amigas, Fabiola (Lee Rodriguez) e Eleanor (Ramona Young), acompanham Devi em seu processo de amadurecimento, atolado de erros, paixões, humor e momentos que mexem com o coração dos telespectadores. 
 A narração dos episódios é feita por John McEnroe, ex-tenista e o atleta preferido do pai da Devi, Mohan (Sendhil Ramamurthy), e ele até faz uma aparição em um dos episódios. De vez em quando, o ponto de vista dos acontecimentos é do Ben (Jaren Lewison), e a narração fica por conta de Andy Samberg, nosso querido Jake Peralta de Brooklyn Nine-Nine!

Foto: Divulgação Netflix

 Em agosto de 2022, a terceira e penúltima temporada foi liberada, trazendo desta vez um garoto indiano, Des (Anirudh Pisharody) como par romântico da protagonista. Desde o começo, Devi tenta arrumar um namorado e deixar de ser impopular na escola, mas ela se envolve em muitos problemas, causando intrigas e passando vergonha em suas tentativas de realizar seus sonhos adolescentes. Na temporada anterior, suas incertezas entre Ben Gross e Paxton Hall-Yoshida (Darnen Barret) fazem com que ela magoe os dois, magoe a si mesma e brigue com Aneesa (Megan Suri), a nova garota indiana da escola.  
 Você assiste rindo, xinga a Devi às vezes, torce pra ela ficar com o garoto que você mais gosta (Ben, o nerd competitivo, Paxton, o bonitão popular, ou Des, o gatinho de outra escola?), e se emociona também.

Fotos: Divulgação Netflix, colagem minha. 

Comentários adicionais:
 Desde a morte do pai, Devi tem consultas regulares com uma psicóloga, que está sempre tentando impedi-la de agir por impulso. Por isso, quem assiste também acaba recebendo algumas consultas grátis. 😛
 "Eu Nunca..." nos mostra cultura indiana de diferentes formas com o decorrer da história, traz representação LGBTQIA+ de uma forma natural, além de ter atores de diferentes raças em papéis de destaque. 
Obs: senti falta de latinos na série!

Nota: 10/10! 💓
A terceira temporada foi a mais divertida, e o último episódio me deixou emocionada. 

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Followers (2020)

Nível de spoiler: 6. O objetivo dessa postagem é fazer uma recomendação breve.

 Followers (2020), drama japonês, ou j-drama, produzido pela Netflix, dirigido por Mika Ninagawa e estrelado por Miki Nakatani e Elaiza Ikeda, é uma obra de ficção ambientada em Tóquio, Japão. 

(Fotos: Divulgação Netflix)

 Como uma grande fã dos dramas coreanos (doramas/k-dramas) e também com alguma experiência em dramas chineses (c-dramas), obviamente fiz comparações, e logo percebi que os japoneses são mais próximos dos brasileiros que os coreanos ou chineses: mais extrovertidos e festeiros, mais chegados ao contato físico e mais ousados. Pouco depois, assisti outro drama japonês, chamado "As Diversas Faces de Ito", e minha opinião se manteve. 

 Followers aborda muitos temas do universo feminino: gravidez, carreira, o medo de perder seu lugar no mercado de trabalho depois dos 50, relacionamentos, liberdade sexual, câncer de mama, balancear o trabalho com cuidar dos filhos. Mas o drama também fala sobre sonhos. 

 Natsume Hyakuta começa como entregadora de comida e figurante em alguns filmes, geralmente fazendo um papel breve de alguma personagem que logo morre. Seu maior sonho é ser uma atriz bem sucedida, ser dirigida por nomes como Quentin Tarantino. Limi Nara, uma fotógrafa prestigiada, sonha em ser mãe, mas não tem tempo para um relacionamento sério e tem dificuldades para engravidar. A vida das duas se cruza quando Natsume consegue um papel em um comercial e Limi tira uma foto dela durante a gravação, posta em suas redes sociais, e esta viraliza, gerando assim várias oportunidades para Natsume.

(Foto: Divulgação Netflix)

 A vida sob os holofotes não é fácil, como bem sabe Sayo, uma cantora japonesa famosa, e Natsume logo comete um deslize que atrai ódio do público e perda de contratos. Sayo se vê perdida em sua carreira, um objeto controlado pela sua gravadora, e enfrenta uma crise ao perder a vontade de cantar. Akane, sua empresária, faz de tudo por sua carreira e se esquece de tocar sua própria vida e de deixar o lado profissional de lado quando não está trabalhando. No meio disso, se envolve com um homem autoritário e ciumento que tenta atrapalhar sua carreira. 

(Foto: Divulgação Netflix)

 Os personagens da trama são muito interessantes e eu poderia escrever páginas e mais páginas para comentar sobre os problemas e qualidades de cada um, e como tudo está interligado de alguma forma. Followers aborda assuntos importantes de uma forma sensível e emocionante, dando importância e vida a cada personagem que aparece ao longo dos 9 episódios.
A trilha sonora também é bem legal, e ela está disponível no Spotify: https://open.spotify.com/playlist/2VClrMuOj8dAFlkK1Qim2u 

Nota: 9/10.

quinta-feira, 11 de março de 2021

Itaewon Class

 (Esse post CONTÉM spoilers!) 

 Itaewon Class (2020), série de televisão sul-coreana (conhecidas no Brasil como doramas) protagonizada por Park Seo-joon, Kim Da-mi, Yoo Jae-myung e Kwon Nara, aborda, de forma insistente e detalhada: vingança, classes sociais, honra e crescimento pessoal. O romance é deixado um pouco de lado, apesar de haverem duas mulheres interessadas em Park Saeroyi, um ex-presidiário obstinado a ter seu próprio negócio e se tornar o melhor do ramo dos bares e restaurantes, e, assim, vingar a morte de seu pai. 

(Foto: Divulgação)


 Pra quem gosta de vilões fdp que te causem um gelo na espinha, estrategista e sem nenhuma piedade, esse dorama é pra você! O diretor Jang, proprietário milionário da Jangga e pai de Geun-soo, o bastardo tímido, reprimido e sonso, e Geun-won, o valentão cruel que ninguém ousava encarar por terem medo de seu pai, exige que Saeroyi se ajoelhe perante ele e Geun-won após um confronto físico e verbal na sala de aula. Movido por sua honra, Saeroyi se recusa, e seu pai, Park Sung-yeol, funcionário da Jangga, é demitido. 

 Park Sung-yeol, chefe de cozinha profissional, planeja, então, abrir seu próprio restaurante, mas morre atropelado, por uma imprudência de Geun-won. Ao descobrir quem é o assassino de seu pai, Saeroyi o agride e vai para a prisão por 3 anos. Geun-won é acobertado pelo pai, e a culpa pelo atropelamento cai em cima de outra pessoa. 

(Foto: Netflix)

 Algum tempo após sair da prisão, Saeroyi abre seu sonhado restaurante, e o nomina DanBam (noite doce). Seus funcionários, Geun-soo (sim, o filho bastardo do diretor Jang!), Seung-kwon (também ex-presidiário, da mesma cela que o chefe), Hyeon-yi, a cozinheira, Toni e Yi-seo, a gerente. 

 Falando pela minha experiência com doramas (não é tãaoo extensa assim), se esse não é o primeiro, é um dos primeiros a ter uma mulher transexual (Hyeon-yi) e um homem negro (Toni) como personagens recorrentes. 

 Enfrentando preconceitos, boicotes causados pela Jangga, os dramas entre as famílias de Saeroyi e Geun-soo, o amor não correspondido de Yi-seo por Saeroyi e seus ciúmes pela proximidade entre ele e Soo-ah (funcionária da Jangga e velha conhecida), o DanBam vai crescendo aos poucos, com a ajuda de aliados de fora. A obstinação e a sede por vingança de Saeroyi nunca são esquecidas, e, em vários momentos, ela atrapalha as chances de que o mesmo aproveite a vida, enxergue o amor ao seu redor e se concentre em outros assuntos. 

 Yi-seo, ou "maluquinha", como é apelidada, poderia facilmente fazer parte do elenco da novela Rebelde. É a mais jovem entre os funcionários do DanBam, possui uma paixão profunda pelo chefe, é ousada e em muitos momentos rude, e peça chave para o bom funcionamento do bar/restaurante. A evolução dela é uma das mais interessantes entre os personagens. 

Yi-seo, Saeroyi, Jang, Soo-ah. (Foto: Divulgação)

 E aí, será que o cabeça de castanha (apelido dado a Saeroyi por uma senhora misteriosa que mora perto do DanBam) vai conseguir se vingar? Quem vai conquistar o coração obstinado e a mente ocupada dele? QUANDO é que Geun-won vai pagar pelo que fez? Ficou curioso sobre o diretor Jang? ;) 

domingo, 20 de dezembro de 2020

Mulher Maravilha 1984

 Atenção: o post NÃO contém spoilers!  

 Estrelado por Gal Gadot (Diana Prince/Mulher Maravilha), Chris Pine (Steve Trevor), Kristen Wiig (Barbara Minerva/Cheetah) e Pedro Pascal (Maxwell Lord), e dirigido pela brilhante Patty Jenkins, Mulher Maravilha 1984 conseguiu superar o primeiro filme, e é mais um acerto para o universo compartilhado da DC Comics nos cinemas. 

 Depois de tantos adiamentos devido à pandemia de Covid-19, o filme foi lançado nos cinemas brasileiros em 17 de dezembro de 2020. Com medidas de precaução e salas bem menos cheias, os cinemas tem tentado se manter em meio ao caos atual. A Warner Bros Pictures, estúdio responsável pelo filme, decidiu lançar o longa nos EUA ao mesmo tempo no cinema e em seu novo serviço de streaming, o HBOMax, no dia 25 de dezembro, o que dividiu opiniões.


 A personagem representa vários ideais, como a esperança, o amor, a verdade, a justiça, compaixão, entre outros. Enquanto o primeiro filme focou no amor e na compaixão, o segundo abordou a importância da verdade e que tudo tem um preço. "Nada de bom nasce de mentiras, e grandeza não é o que você pensa." Outros pontos a serem comparados com o primeiro filme são as cenas de batalha, bem melhores no segundo, e, como se passam em épocas diferentes, o 1984 tem cores mais alegres e chamativas. Os vilões da sequência também se destacaram bem mais do que o Ares, e aplaudo a atuação do Pedro Pascal quantas vezes forem necessárias, e também elogio a de Kristen Wiig. 

 Se você sentiu saudades do Steve Trevor, assim como eu, aí está mais um motivo para assistir (via streaming, caso prefira evitar o cinema no momento). Ele retorna, não exatamente da forma que você pode ter imaginado pelos trailers, mas ele está presente e mais uma vez relembra a Diana o quanto ela é importante para todas as pessoas que salva todos os dias. 


 A armadura MARAVILHOSA da imagem acima não foi tão usada como eu achei que seria, entretanto, a história por trás dela é uma das coisas mais legais do filme, e você só vai perceber isso depois que assistir a cena pós-créditos, que é perfeita e também o tipo de coisa que me faz gostar mais ainda da DC Comics. 
 O que me resta comentar sobre a película sem entregar spoilers é que a trilha sonora continua incrível, há algumas referências ao filme anterior e, claro, aos quadrinhos, e finalmente vi algo que estava faltando nas recentes obras do gênero: super heróis salvando civis em situações comuns.


 Por fim, Mulher Maravilha 1984 é tudo o que eu sempre quis ver em um filme de super heroína e nem sabia como descrever. Obrigada, Patty Jenkins, por essa obra de arte.

Obs: os pôsteres são tão perfeitos que me deu vontade de postar TODOS aqui, mas não quis que o post ficasse muito grande. rs